terça-feira, 30 de junho de 2009

Profissão Repórter

São 23:53h da noite, estou assistindo ao Profissão Repórter da rede Globo. Admiro o trabalho de Caco Barcelos, sempre que posso assisto.
O programa de hoje é sobre uso de drogas.
Estou tocada com as histórias, tantas vidas destruídas pelo vício.
Pais de familia, adolescentes, e até crianças, simplesmente acabam a vida usando cocaína, crack, maconha.
Uma mãe tirou a vida do próprio filho, único, diga-se de passagem.É o extremo do desespero.
Ricos, pobres, brancos, negros, não existe distinção, todos acabando suas vidas e de suas famílias, em nome de um prazer momentâneo, destruidor. O mais grave é a dependencia que as drogas causam. Não é possível sair do vício sem ajuda, o usuário perde o domínio de seu corpo e mente.
Um dos entrevistados no programa, internado mais uma vez numa clínica de recuperação, afirmou que só existem três caminhos para os viciados: cadeia, clínica ou caixão!
Eu como mãe, me preocupo com o futuro do meu filho. Peço a Deus para que eu consiga transmitir valores, que mostre ao meu filho o rumo certo e que ele entenda e caminhe sem cair na armadilha das dorgas.
Sou solidária com o sofrimento de tantas mães, pais, esposas, maridos, filhos, enfim com aqueles que vivenciam o problema nas sua s famílias.
E deixo aqui um questionamento: o que leva o indivíduo a entrar nesse mundo sombrio, e muitas vezes sem saída?

Relatos do Consultório

Sou médica há 12 anos, e atuo como ginecologista e obstetra.
No dia a dia do consultório ouço relatos de mulheres das mais variadas idades, e sempre fico analisando o perfil emocional de cada uma delas.
Mesmo sem intenção, minhas pacientes me ensinam muito. Tem dias que me sinto chateada, desanimada, achando que meus problemas são os maiores do mundo! Mas quando ouço as histórias dessas mulheres, tomo consciência de quão dura a vida pode ser com algumas pessoas, e da verdadeira dimensão das minhas dificuldades.
Sempre ouço, sem pressa, o que elas têm a dizer, porque muitas vezes não existem doenças físicas e sim emocionais.
Certa feita, entrou no consultório, uma mulher de 33 anos, já aos prantos e foi logo dizendo que eu precisava ajuda-la, que ela estava em depressão, se eu poderia ouvi-la. Respondi que sim, e perguntei se existia alguma motivo que tivesse desencadeado o quadro depressivo.
"Maria" ( nome fictício ), me relatou que ficou viúva 4 anos atrás, quando o marido sofrera um acidente de carro. O mesmo estava voltando de uma noitada com a amante ( Maria nem sabia que o marido tinha uma ), quando bateu o carro. A polícia deu socorro e levou os dois para o pronto - socorro.
Maria foi acordada com um telefonema de madrugada , avisando sobre o acidente. Ao chegar ao pronto socorro, recebeu duas notícias bombásticas: o seu marido não sobrevivera ao acidente e o mesmo estava acompanhado por uma mulher ( que sobreviveu ). Nesse momento Maria descobriu que era traída pelo homem que considerava acima de qualquer suspeita.
Passados três anos, a outra, entrou na justiça alegando relação estável ( havia mais de dois anos, tinha cartão de crédito dependente etc ) e pleiteando participação na pensão deixada pelo falecido.
O detalhe mais dramático era que Maria tinha uma filha, na época com 7 anos, e nunca havia trabalhado porque o marido não permitia, alegando que tinha condições de manter a família e que Maria deveria tomar conta da menina.
A minha paciente não via saída, estava desesperada porque teria que encarar a "bandida" no dia seguinte ao da consulta. Me pediu tranquilizantes e disse que queria morrer!
Ponderei com ela que o marido já tinha sido punido perdendo a vida e que a filha deles não merecia perder a mãe. Não prescrevi tranquilizantes, e assim ela saiu do consultório mais leve por ter desabafado, mas ainda com a sensação de impotência.
Esse foi apenas um exemplo, mas diariamente chegam a mim relatos de traição, maus tratos, desrespeito.
Essas histórias me tornam uma pessoa mais forte, me fazem amadureçer!
A Vida é uma passagem, pode ser curta ou longa. Penso que devemos aproveita-la da melhor forma possível.
Os problemas existirão, temos que transpor vários obstáculos, mas o que importa é se sentir em paz, ter otimismo, esperança, procurar achar o lado positivo.
Chorar, vivenciar o luto, mas não desistir nunca!

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Lembre - se

Quando o amor acenar,

siga-o ainda que por caminhos

ásperos e íngremes.

Debulha-o até deixá-lo nu.

Transforma-o,

até torna-lo branco.

Amassa-o,

até deixá-lo macio;

e, então, submete ao fogo

para que se transforme em pão,

para alimentar

o corpo e o coração.

Khalil Gibran

A Missão

Desde criança, sempre demonstrei instinto maternal. Gostava de brincar de bonecas, passava horas trocando roupa, ninando, colocando as bonecas para dormir.
As vezes tinha as amigas do prédio para brincar comigo, outras vezes uma prima do interior que sempre vinha passar as férias, mas com ou sem compainha, eu adorava as minhas bonecas.
Brinquei até os 13 anos, e nessa época, já adolescente, ficava imaginando como seria quando eu fosse adulta. Me imaginava casada, e com quatro filhos: 2 casais.
Minha mãe sempre ria e dizia: " Quando você tiver o primeiro, vai desistir de ter os outros três". Pareçe até que ela profetizou!
O tempo passou, as bonecas ficaram guardadas e em 2002 finalmente vi meu sonho de criança se materializar. Meu filho muito desejado, planejado e amado nascia, no dia 23 de outubro daquele ano!
Fiquei encantada, foi sem dúvida alguma o momento mais sublime da minha existência! Ver aquele ser perfeito, ali me olhando com uma carinha de anjo!
Logo ao recebe-lo no quarto, pensei nossa, quero mais três!
Mas nem sempre a vida segue o rumo que traçamos. Vieram as dificuldades para conseguir uma boa babá, pois tive que retomar o trabalho aos três meses pós parto ( profissional liberal não goza de licença maternidade! ).
Em um ano e meio, foram simplesmente quatorze empregadas! Na época eu tinha uma cozinheira e uma babá. Quando pensava ter acertado na escolha, vinham os problemas: as duas não se entendiam, ou a babá não tinha disponibilidade para dormir no emprego, ou não cuidava direito de Felipe.
Sofri muito naquela época, e comçei a repensar o número da prole!
Após 5 anos na estrada como mãe, vi meu casamento se desfazer, e o sonho de aumentar a prole ficar ainda mais distante! E Júlia? ( esse seria o nome da filha que gostaria de ter ).
Hoje meu filho está com 6 naos de idade, e tenho plena consciência de que colocar um Ser no mundo é uma grande MISSÃO.
Missão de educar para a Vida, para que ele seja um cidadão feliz e acima de tudo independente, com uma boa formação Moral, cultural e espiritual.
O desejo te ter outros filhos está mais distante, porém está lá no fundo do coração como dúvidas: Será que ainda dá tempo? Será que sou uma boa mãe? Será que vale a pena colocar mais um filho nesse mundo tão difícil? Será que é correto colocar filhos no mundo e não ter tanto tempo para eles?
Enquanto não consigo responder a tantas dúvidas, sigo com minha grande missão: Cuidar, Amar, Educar e Compartilhar momentos com meu único e amado filho!

domingo, 28 de junho de 2009

Constatação

Nascer é uma possibilidade

Viver é um risco

Envelhecer é um privilégio

Transformar depende da vontade

Realizar é nossa responsabilidade.

Ter Saudade até que é Bom

Muitas vezes associamos saudades a um sentimento negativo, mas pensando bem, até que pode ser bom senti-la. O pensamento vai longe, o coração dispara, e fica aquela sensação de que o tempo vai passar e finalmente a danada vai embora!
Saudades de quem está longe, e não podemos ver todo dia.
Tem também a saudade de um tempo que passou e que foi bom, por isso despertou o sentimento em questão.
Enfim na minha opinião -"Ter saudade até que é bom é melhor que caminhar vazio..." - Como compôs Caetano Veloso.

sábado, 27 de junho de 2009

A Balança não mente!

Hoje é sábado, dia de encarar a balança. Eu sabia que essa semana de TPM teria repercussão na minha perda de peso!
Ao me pesar hoje o resultado foi 1kg a mais! Eu já esperava que isso fosse aconteçer, mas não entrego os pontos! Vou me redimir nessa nona semana de reeducação alimentar!
Para mim estar em paz com o espelho e ter boa saúde compensa o sacrifício!
Após eliminar 5,8kg, estou assim!

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Contando Pontos

Bem, desde que me conheço por gente ( desde os 12 anos ), eu vivo numa constante luta com a balança rs! Abri mão de alguns prazeres, como o leite Ninho ( adoro café com leite cheio de bolinhas!), manteiga, pão de sal, dentre outras delícias.
No meu cardápio não falta pão integral, leite desnatado, queijo branco e adoçante.
Claro que como boa mortal que sou, no período da TPM, ou de turbulências emocionais, não consigo resistir ao melhor remédio para esses males: o Chocolate! Amo chocolate.
Achei o máximo o site da Nestlé - Chocolovers, demais! Me considero uma chocolover!
Então, desde a adolescência intercalo períodos de dieta rigorosa, com períodos mais relax.
A gestação foi o ponto crucial , a verdadeira prova de fogo.
Ao engravidar, suspendi o uso do adoçante e resolvi "ser feliz". O resultado, a cada consulta pré -natal, o ponteiro da balança subia assustadoramente. Ao final de 8 meses ( Felipe nasceu antes da hora! ), foram 18 kg a mais.
Para voltar ao peso pré gestacional foram 2 anos.
Fui mãe aos 29 anos, e 4 meses depois entrei nos 30. E a realidade é cruel, o metabolismo muda sensivelmente. Nunca foi tão difícil emagreçer.
Antes da maternidade nunca havia tomando remédios para perder peso, mas depois terminei cedendo e usando tais drogras.
O efeito foi rápido, mas não duradouro.
Entre dietas, remédios e períodos de ardua dedicação na academia, consegui perder os 18 kg que não me pertenciam.
Voltei a engordar um pouco e atualmente estou frequentando as reuniões dos Vigilantes do Peso ( pela quarta vez em 7 anos ). Em oito semanas consegui eliminar 6kg, contando os pontos de tudo que como.
Ando com o caderninho na bolsa! Rs
Essa última semana, estou naqueles dias de apetite descontrolado para doces, a bendita TPM!
Estourei toda a pontuação, não resisti aos apelos juninos e devorei uma caixa de paçoca.
Amanhã a balança mostrará o estrago! Mas como diz minha amiga Rosana, na semana seguinte a gente se redime! O importante é não desistir.
Amanhã conto se o ponteiro da balança subiu! Até mais.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Neverland

É, Michael Jackson, deve estar agora na verdadeira Terra do Nunca.

Quando chega o momento da partida, não tem fama, dinheiro ou câmara de congelamento que dê jeito.

Causou polêmica com suas esquisitiçes, e agora se foi...



A caminho do plantão!

Após o Feriado

Bem, hoje é quinta-feira com cara de segunda! Rs
Dia de pegar e estrada, pois trabalho em um cidade há 70 km de distância.
O despertador tocou as 5:00h, mas estava tão escuro, aquele silêncio, que decidi tirar aqueles 30 minutinhos a mais!
Sai sem ver meu filho, pois ele ainda estava dormindo.
Conciliar profissão com maternidade, se tornou um dilema para mim, aliás desde que Felipe nasceu em 2002.
Tenho um ritmo frenético de trabalho, uma carga horária de mais de 80 horas semanais, e um filho de 6 anos de idade, que precisa da minha presença.
E sei que não é só ele quem perde, eu também perco, já que me privo de estar com ele, e muito provavelmente ele será filho único por parte de mãe.
Bem, felizmente o trânsito estava tranquilo, a estrada movimentada, porém sem congestionamentos.
Espero que as próximas 24 horas ( período no qual estarei confinada no hospital) sejam também tranquilas!

quarta-feira, 24 de junho de 2009


No Feriado....

Hoje foi dia de descanso, feriado de São João. Até pensei em ir ao cinema, mas me bateu uma vontade maior de ficar em casa!
Aproveitei para arrumar o guarda roupa, e refletir um pouco sobre os acontecimentos do cotidiano.
Do alto dos meu 36 anos, já vivi algumas emoções!
O primeiro AMOR, o vestibular, a faculdade, a "primeira noite", o primeiro noivado, a formatura, o término do noivado, o início de outro relacionamento, o segundo noivado, o casamento, a compra do primeiro apartamento, a gravidez, o parto, e estréia como Mãe, ufa!
A vida é dinâmica e felizmente sempre está em mutação!
A maternidade é algo inesplicável, sublime!
Continuando... A compra de um apartamento maior , e vieram as primeiras crises no relacionamento! Depois de alguns anos, tentando contornar as crises, o desfecho foi a separação.
Em outro momento pondero sobre o fato em si. Mas uma separação representa o fim de um ciclo e o início de outro, afinal temos que continuar nossa jornada.
Então houve a venda do apartamento maior, e a mudança para a casa da minha mãe, com meu filho então com 5 anos.
Agora finalmente consegui comprar meu cantinho, e estou me preparando para uma nova mudança: morar apenas eu e meu filho, com a empregada!
Nossa, o feriado fez meu pensamento ir longe!
Depois de tantas reflexões, terminei o dia assistindo uma comédia romântca: "Escrito nas Estrelas". Eu recomendo, vale a pena assistir!
Bem continuarei as reflexões em um outro momento!